Olááá meus amados e queridos irmãos e leitores, paz seja com todos vocês! Esse é um assunto muito importante a ser tratado. Na nossa trajetória na vida cristã não é incomum pecar e quando pecamos não é incomum fugirmos de Deus envergonhados, como o próprio Adão fez quando pecou. A questão é que não precisamos ser mais como Adão, não os que são verdadeiramente de Cristo Jesus.
Geralmente existem duas tristezas que sentimos por causa do pecado. Uma é a que vem do Espírito Santo. A outra é a da acusação que o inimigo nos faz. A do Espírito Santo é benéfica... leva à vida! Geralmente ela te deixa quebrantado, te leva ao arrependimento e aos pés do Senhor. Ela te diz "Não acredito que fiz isso contra o meu Senhor... voltarei aos seus pés e pedirei perdão. Certamente pela sua graça serei perdoado." É como pedir perdão a um Pai mesmo... a gente sabe que será perdoado, mas se entristece até que pedimos o perdão. Davi e Pedro, por exemplo, sentiram essa tristeza. Por outro lado a tristeza que vem da acusação pelo diabo é maléfica e leva à morte. Ela te diz "Olha o que você fez! De novo!!! Tá vendo? Você não tem jeito! Deus nunca mais vai te perdoar... você disperdiçou a graça dele e agora já era... está tudo acabado. Nunca será mais como antes... não há volta". Judas Iscariotes é um bom exemplo de quem teve essa tristeza... e foi se enforcar. Veja que enquanto a tristeza do Espírito leva à cruz, ao arrependimento e à vida enquanto a tristeza da acusação pelo inimigo tira os nossos olhos da cruz e nos leva à morte. Por isso é importante saber identificar e lidar com essas tristezas, já que uma delas deve ser amada a outra deve ser odiada. Repare bem o que João diz:
1 João 2
Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.
Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.
Fonte: Blog Jovem Cristão
terça-feira, 20 de abril de 2010
Carta de Martin luther king
Decepcionados com a igreja. Não digo isso como um daqueles críticos negativos que sempre conseguem encontrar algo errado na igreja. Digo isso como um sacerdote do evangelho, que ama a igreja; que foi acalentado em seu seio; que tem sido sustentado por suas bênçãos espirituais e que permanecerá fiel a ela enquanto o fio da vida estender-se....Em decepção profunda, chorei pela frouxidão da igreja. Mas estejam certos de que minhas lágrimas foram lágrimas de amor. Não pode existir decepção profunda onde não existe amor profundo. Sim, amo a igreja.
Como poderia não amar? Estou na posição um tanto singular de filho, neto e bisneto de pregadores. Sim, vejo a igreja como o corpo de Cristo. Mas, oh!, como maculamos e deixamos cicatrizes nesse corpo por meio da negligência social e por meio do medo de sermos não-conformistas.Houve um tempo em que a igreja era bastante poderosa – no tempo em que os primeiros cristãos regozijavam-se por ser considerados dignos de ter sofrido por aquilo em que acreditavam.
Naqueles dias, a igreja não era apenas um termômetro que registrava as idéias e princípios da opinião pública; era um termostato que transformava os costumes da sociedade.Quando os primeiros cristãos entravam em uma cidade, as pessoas no poder ficavam transtornadas e imediatamente buscavam condenar os cristãos por serem “perturbadores da paz” e “forasteiros agitadores”. Mas os cristãos prosseguiam, com a convicção de que eram “uma colônia do céu”, que devia obediência a Deus e não ao homem.
Pequenos em número, eram grandes em compromisso. Eles eram intoxicados demais por Deus para serem “astronomicamente intimidados”.Com seu esforço e exemplo, puseram um fim em maldades antigas como o infanticídio e duelos de gladiadores. As coisas são diferentes agora. Com tanta frequência a igreja contemporânea é uma voz fraca, ineficaz com um som incerto. Com tanta frequência é uma arquidefensora do status quo. Longe de se sentir transtornada pela presença da igreja, a estrutura do poder da comunidade normal é confortada pela sanção silenciosa – e com frequência sonora – da igreja das coisas tais como são.
Mas o julgamento de Deus pesa sobre a igreja como nunca pesou. Se a igreja atual não recuperar o espírito de sacrifício da igreja primitiva, perderá sua autenticidade, será privada da lealdade de milhões e será descartada como um clube social irrelevante com nenhum significado para o século XX. Todos os dias, encontro pessoas jovens cuja decepção com a igreja tornou-se uma repugnância absoluta.
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